Doze passas
Horas de festa, horas bem passadas
E há mais um amigo que se abraça.
Dança-se e as hostes seguem animadas…
É ver-me a esvaziar mais uma taça.
Quando soam as doze badaladas
Formulo os desejos… passa a passa
São horas doze passas bem regadas
Ainda o sino ecoa pela praça.
São desejos que eu sei já sem pensar,
De ano após ano os desejar.
Contei bem ou saltei, no frenesim?
Nunca teve sucesso o “peditório”
Talvez deva mudar o repertório
Pedir o que dependa só de mim.
João Alberto Roque
Escrito no dia 1 de janeiro de 2015, lembrei-me hoje de o publicar: Um soneto para acolher o novo ano.
Alguém já sentiu algo parecido? Acredito que sim.
Um bom ano a todos os amigos e aos leitores do meu blogue, com a esperança que reúnam a determinação e os restantes fatores necessários à concretização dos vossos desejos durante 2018.
Nas imagens abaixo, ligações a outros poemas que fui publicando no blogue.
Poderás também gostar de ler estas Infantilidades:ou ir para o início.
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