No dia Mundial da Criança resolvi voltar à matriz inicial deste blogue e colocar um texto escrito há muitos anos, enquanto a minha filha mais nova brincava num parque infantil, numa zona muito movimentada da cidade. Ainda bem que não tinha uma máquina fotográfica e tive que tirar a “fotografia” num poema.
Instante feliz
Nos teus olhos, minha filha
Nos teus olhos, brilha
Uma felicidade genuína
Que só se tem quando se é
Assim, como tu, pequenina.
Outros meninos e meninas,
Crianças também pequeninas,
Alheios a tudo, brincam.
Dos adultos que passam
Muitos nem sequer olham.
Estando ali atento, vigilante,
Reparei a certo instante
Em algo belo, enternecedor:
Um casal jovem que passava
Parou, a olhar-vos com amor.
Naquele olhar tão puro,
Quantos projetos de futuro.
Pensei eu, que assisti.
Tanta felicidade cativa
E, simplesmente, sorri.
A foto não é aquilo que procurava, até porque as crianças na situação presenciada eram bastante mais pequenas, mas é a possível… e é interessante.
Imagem colhida em http://www.ebc.com.br/infantil/para-pais/2013/01/dicas-de-atividades-para-fazer-em-casa-com-as-criancas
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Infantilidades 
Há muito tempo que não o via por aqui! Seja bem-vindo de volta! 🙂
Obrigado, Carina.
É verdade, ando muito arredio.
A vida é uma correria… Em tempo de aulas é muito complicado para mim ir colocando textos no blogue… mesmo em fases em que escrevo muito. De qualquer modo, gosto de deixar os textos a marinar em vez de os colocar logo no blogue. Por isso, muitos dos textos que coloco no blogue têm anos. E gosto de marcar datas importantes, como o Dia Mundial da Criança, para quem, como eu, começou por escrever sobretudo para crianças.
Pelo contrário tu tens escrito muito e bem. Tens textos espetaculares. Continua com esse bom trabalho.
Sensibilidade, beleza e ternura…
Obrigada por trazeres este olhar!
Grato pela gentileza das tuas palavras, Mia. Obrigado por acompanhares o meu blogue.
No comentário anterior a Carina do Blogue Contador d’estórias comentava que não me via por aqui há muito… Quando teremos o prazer de voltar a ler os teus Apontamentos poéticos?